Madeira

Medidas de apoios às empresas são insuficientes, diz o PS-M

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O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira (PS-Madeira) defendeu a necessidade urgente de garantir mais apoio às empresas regionais, referindo que as medidas anunciadas, até ao momento, são insuficientes e desadequadas.

O deputado Sérgio Gonçalves revelou que o PS está preocupado com a situação das empresas e da economia, dando conta das diversas manifestações, por parte de empresários dos mais variados sectores, relativamente à difícil situação que estão a enfrentar.

O socialista apontou que “30% do comércio lojista no centro do Funchal já encerrou portas”, que “as empresas marítimo-turísticas estão também a passar por grandes dificuldades” e que “os empresários da restauração também têm se manifestado muito preocupados com a situação dramática que estão a viver”.

O deputado vincou que as medidas do Governo Regional “são claramente insuficientes e desadequadas" para fazer face à crise. 

Além disso, afirmou que no sector da restauração não há um único sinal relativamente à redução da taxa de IVA no Orçamento Regional, referindo que “o Governo Regional tinha todas as condições para o fazer.” 

 Falou sobre as linhas de crédito “há muito anunciadas e nos milhões que, supostamente, foram derramados na economia”, recordando ainda que ontem as notícias davam conta de que "apenas 80% das verbas tinham sido já executadas”.

“E é preciso recordar que isto é apenas crédito e não fundo perdido de apoio às empresas”, sublinhou, acrescentando que são “os próprios empresários que dizem que um dos maiores erros é substituir receita por crédito” não estando, por isso, "satisfeitos com a solução que tem sido apresentada”.

Sérgio Gonçalves reiterou que o PS-M tem defendido medidas imediatas e a fundo perdido, como forma de salvaguardar as empresas e os empregos.

Lembrou assim que o Grupo Parlamentar do PS-M apresentou, na Assembleia Legislativa da Madeira, uma proposta que consistia num programa de apoio às empresas com uma dotação orçamental de 65 milhões de euros a fundo perdido, com 70% dessas verbas a serem alocadas a empresas do sector do turismo por ser o mais afectado, mas que a mesma foi chumbada pela maioria PSD/CDS.

 “Nada disto tem sido feito, nada disto tem sido implementado por parte do Governo Regional e a situação vai-se agravando”, concluiu.  

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