Madeira

Nem todos estão pelo Centro

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Boa noite!

Daqui a horas Ana Gomes chega à Madeira. Dirá que quer ser presidente, mas acima de tudo que a Zona Franca é um embuste.  Debaixo do braço terá o relatório da Comissão Europeia que concluiu hoje que o regime da Zona Franca da Madeira desrespeitou as regras de ajudas estatais.  Investigue-se tudo e já agora, analisem-se também os pareceres governativos que levaram as empresas a agir como recomendado.

Estamos ansiosos por ver quem baterá palmas a seu lado e que hoje não deve ter gostado de ouvir Miguel Albuquerque a dizer: “Há uns maluquinhos que andam aí à solta, alguns deles querem assumir grandes responsabilidades a nível nacional, que ainda não perceberam que o CINM é um Centro que é fiscalizado, auditado pela União Europeia, pelo Estado Português e pelas entidades todas de fiscalização”. Nem é preciso desenho.

Em toda a história do Centro Internacional de Negócios nem todos foram favoráveis a este instrumento de desenvolvimento da Região. Uns porque nunca perceberam o seu funcionamento, nem se deram ao trabalho de saber mais. Outros porque estão sempre prontos a agachar-se ao que vem de fora, mas a levantar a mão a quem na Região vive da ‘praça’. Alguns porque não sentem benefícios, pois acham que o CINM não é nacional e sendo coisa apenas nossa, mesmo que geradora de emprego qualificado e de receita, preferem que a concorrência ganhe com as empresas que já aqui estiveram mas desertaram, por exemplo quando a taxa de IVA subiu ou quando outras trapalhadas e ilegalidades afugentaram investidores estrangeiros.

Enquanto que não houver vontade de todo o País em captar investimento que não seja só para os bolsos dos patrões habituais; enquanto que a inveja dominar a estratégia e minar a transparência; e enquanto a falta de diálogo entre governos der jeito ao entretenimento político, ao invés de implementar um regime competitivo e atractivo, este Centro servirá sempre como arma de arremesso, com os dias contados. Malta, Luxemburgo e afins agradecem.

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