Madeira

Albuquerque alega pressão de ‘lobbies’ para justificar relatório sobre o CINM

E critica os “maluquinhos que andam aí à solta” que estão contra o CINM

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O presidente do Governo Regional minimizou o relatório da Comissão Europeia que concluiu hoje que o regime da Zona Franca da Madeira (ZFM) desrespeitou as regras de ajudas estatais, considerando que o mesmo deve-se aos ‘lobbies’ das outras praças financeiras.

“Há um conjunto de lobbies que estão sempre a fazer pressão relativamente ao Centro Internacional de Negócios da Madeira – CINM”, argumentou Miguel Albuquerque, ao lembrar que “o CINM está em concorrência” com diversas praças financeiras europeias.

À margem da visita à Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, na Ribeira Brava, estabelecimento escolar, em parte, ainda em obras de ampliação e requalificação, numa empreitada orçada em 6,4 milhões de euros, a que acresce IVA, Albuquerque invocou os “6 mil postos de trabalho directos e indirectos, cerca de 1600 empresas e gera, para a Região em termos de receita fiscal, 120 milhões de euros por ano” para reafirmar que o CINM é “algo que é essencial e imprescindível para o desenvolvimento da Madeira”.

Considera por isso que as “praças concorrentes estão sempre a tentar deitar abaixo a nossa praça” porque sabem que as empresas do CINM se não estiverem na Região vão procurar outras alternativas.

Determinado em “defender a nossa praça” garante que “todos os esclarecimentos têm sido prestados”.

Aproveitou para lançar farpas a quem, internamente, tem colocado em causa o CINM.

“Há uns maluquinhos que andam aí à solta, alguns deles querem assumir grandes responsabilidades a nível nacional, que ainda não perceberam que o CINM é um Centro que é fiscalizado, auditado pela União Europeia, pelo Estado Português e pelas entidades todas de fiscalização”.

Dito isto, assegurou que “se há algumas rectificações que temos de fazer, vamos fazer”. Na certeza porém que “não são irregularidades” os casos apontados, e como tal, “nós não concordamos com o teor do relatório”, afirmou.

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