Alemanha com 23.449 novas infeções e 432 mortes em 24 horas
A Alemanha registou 23.449 novas infeções por novo coronavírus que provoca a covid-19 nas últimas 24 horas, mais 1.403 do que na quinta-feira, e 432 mortes, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI).
O número máximo de novas infeções foi atingido no dia 20, com 23.648 positivos em 24 horas, enquanto na passada quarta-feira um novo recorde de óbitos foi registado, 487.
Os casos positivos registados desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, somam 1.130.237, com 18.034 óbitos.
A incidência acumulada no país nos últimos sete dias é de 134,9 casos por 100.000 habitantes, longe da marca de 50 casos por 100.000 habitantes que permitiria rastrear todas as cadeias de contágio.
Assim, as novas infeções somaram 111.985 na última semana.
O número de pessoas com covid-19 em unidades de terapia intensiva subiu para 3.980 na quinta-feira, dos quais 2.381 (60%) recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, é de 0,94.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos estados federais decidiram na quarta-feira uma prorrogação até dia 10 de janeiro das atuais restrições.
No início de novembro, entrou em vigor uma paralisação parcial da vida pública, mas Angela Merkel e os chefes de governo dos estados federais decidiram estender e apertar algumas restrições para dezembro para minimizar os contactos e tentar conter a pandemia de covid-19.
Durante o Natal haverá uma certa flexibilização das medidas para permitir a celebração com a família ou amigos, elevando o número máximo de reuniões para 10 (onde os menores de 14 anos não contam), embora com possibilidade de medidas mais duras nas regiões com incidência particularmente alta.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.500.038 mortos resultantes de mais de 64,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.