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Facebook intensifica combate contra "falsas alegações" sobre vacinas

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A rede social Facebook anunciou, ontem, a intenção de combater mais severamente a desinformação sobre as vacinas contra a covid-19 que serão distribuídas em breve pelo mundo, suprimindo de forma mais sistemática as falsas alegações.

A rede social já proíbe desde outubro a publicidade que desencoraja os utilizadores a vacinarem-se e suprime regularmente as informações que considera incorretas ou potencialmente nocivas sobre o novo coronavírus.

"No decurso das próximas semanas, começaremos a suprimir as falsas alegações relacionadas com as vacinas [contra a covid-19] no Facebook e Instagram e que foram refutadas por especialistas em saúde pública", indicou a rede social numa nota de blogue.

O grupo empresarial afirma que vai permanecer vigilante sobre as informações erradas relacionadas com a segurança, eficácia, ingredientes ou efeitos secundários das vacinas.

O Facebook prevê, por exemplo, suprimir "as falsas alegações segundo as quais as vacinas covid-19 contêm microchips" ou certas "teorias da conspiração", incluindo as que afirmam que populações específicas serão usadas, sem o seu consentimento, para testar a segurança dos novos produtos.

O grupo previne que a sua política poderá ser alterada à medida que surjam novos conhecimentos sobre as vacinas contra a covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.495.205 mortos resultantes de mais de 64,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 4.724 pessoas dos 307.618 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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