Boa noite

Fecho o dia com três notas breves.

. Hoje ficamos a saber que se a situação pandémica o exigir, o plano para a noite de fim-de-ano contempla cenários radicais, entre os quais a interdição de baixa funchalense a quem não seja residente ou esteja hospedado nessa zona. Não é mal pensado, pois como vimos no último fim-de-semana, apesar de todos os avisos e das estradas encerradas, algum do povo que o governo quer responsabilizar na passagem de ano é o mesmo que fez ouvidos mercador e invadiu a serra para ver, ao molhe, uma amostra de neve. Com malta desta estirpe, isto não vai lá com círculos, nem com desenhos.

. Os cabecilhas de mais um esquema piramidal, herdeiro do famigerado Telexfree, ameaçam processar jornalistas por classificarem de burla e fraude aquilo que exibem como investimento. Cabe ao Ministério Público voltar a higienizar as redes e as vizinhanças pois esta gente que não tem emenda só deixará muito madeirense em sossego quando não tiver tempo para gastar o dinheiro que foi multiplicando.

. Lito Vidigal foi enxovalhado por Jorge Jesus e do Marítimo não se ouviu uma palavra de apoio ao seu treinador. Veio de Elvas a defesa da honra. Mais palavras para quê? Será que o técnico fica para ver o fogo?

Sobre os disparos de pólvora seca de um general exonerado que hoje lançou um livro no Funchal, falamos amanhã.