Coronavírus Madeira

Albuquerque resfria expectativas sobre uma rápida vacinação

“Não vale a pena estarmos com as expectativas que vai ser resolvido de imediato”

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Embora garanta que o grupo de trabalho criado na Região já esteja a ultimar os preparativos para apresentar um plano de vacinação contra a Covid-19 “bem estruturado” e “com o devido tempo e a devida consistência”, o presidente do Governo Regional ‘deita água na fervura’ quanto às expectativas no imediato.

“Não vale a pena estarmos com as expectativas que vai ser resolvido de imediato, que a vacinação ‘é já amanhá’. Isto é um processo que tem alguma complexidade e exige um bom planeamento e sobretudo exige também uma racionalização na sua utilização e nos métodos de como será aplicada”, sublinhou esta noite, à margem da visita às iluminações de Natal na baixa da cidade.

Embora reconheça que são legítimas as expectativas das pessoas, agora que a vacina está na ordem do dia, Miguel Albuquerque, para já, só garante que o grupo de trabalho a trabalhar nesse processo irá apresentar “um plano devidamente estruturado”.

De resto, embora mantendo a previsão que a vacinação na Madeira também deva começar “no início do próximo ano”, não arriscou avançar com datas concretas. “Não quero especular, também para conter as expectativas e fazermos as coisas com ponderação e bom-senso”, justificou.

Mantém no entanto que “em princípio serão essas 200 mil [vacinas] que estão asseguradas para a Madeira”.

De resto, fez questão de publicamente elogiar e enaltecer a decisão da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, relativamente às vacinas para os estados-membros.

“Para quem diz mal da União Europeia, para quem desdenha nas capacidades da União Europeia, esta presidente da Comissão (Ursula von der Leyen) tomou uma grande decisão, que foi ter percebido que apesar da União Europeia não ter competência, como não tinha até à data na área da Saúde Pública, tomou uma decisão muito, muito importante e muito positiva, que foi a circunstância de ter adquirido os lotes de vacinas necessárias à vacinação nos países da União Europeia, evitando uma corrida e uma disputa relativamente às vacinas e assim, depois fazer a distribuição equitativa entre todos os estados-membros. Foi de facto uma decisão muito boa, muito acertada, porque faz com que os estados estejam também em igualdade de circunstâncias na distribuição destas vacinas”, concretizou.

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