“Este é o momento mais complicado, mais arriscado e mais difícil desde o início da pandemia na Madeira”
Presidente do Governo pede sentido de responsabilidade à população para não se estragar o Natal a toda a gente
“Este é o momento mais complicado, mais arriscado e mais difícil desde o início da pandemia, aqui na Madeira”, avisa o presidente do Governo Regional, que esta noite visita as iluminações na baixa do Funchal.
Miguel Albuquerque justifica a apreciação por estar ciente que a quadra do Natal e Passagem de Ano é propícia a convívios e ajuntamentos, comportamentos que no actual contexto pandémico podem estragar a ‘Festa’.
“É um momento muito importante em que nós temos que proceder no sentido de, em termos individuais e colectivos, cumprir todas as regras de distanciamento e de contenção para não perdermos o controlo da situação”, justificou no Largo do Chafariz, um dos muitos pontos visitados pela comitiva presidencial, que é também acompanhada pelo secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.
Albuquerque é da opinião que a situação epidemiológica actual na Região está controlada, mas é preciso não ‘baixar a guarda’.
“Acho que temos conseguido fazê-lo (contenção da pandemia). Temos neste momento uma sociedade que, apesar das restrições, continua a ter uma vivência normal, a economia funciona, mesmo condicionada, e o pior que pode acontecer é termos uma situação fora de controlo, de transmissão comunitária que obrigue a novas restrições e a estragar o Natal de toda a gente”, alertou.
Reconheceu que “esta é uma época muito propícia à concentração de pessoas”, mas “temos que evitá-lo” para garantir que “o mês de Janeiro seja um mês normal também na nossa vivência”, apontando a importância da reabertura das escolas após a interrupção natalícia. Tudo razões para reforçar que “é fundamental manter a contenção nesta época de festas”, até porque “há um horizonte de esperança neste momento”, referindo-se à vacina a ser disponibilizada no próximo ano.
“Não podemos fazer disparates agora”, concretizou.