Voto de Congratulação à Banda Filarmónica do Faial pelo 125.º aniversário
O Grupo Parlamentar do PSD deu entrada de um voto de congratulação à Banda Filarmónica do Faial pela celebração do 125.º aniversário, a 1 de Dezembro, enaltecendo o trabalho de todos os que, ao longo da sua história, contribuíram para o crescimento desta colectividade e para o ensino da música naquela freguesia, que descentralizou e igualou a oferta formativa, numa altura em que as assimetrias eram profundas.
Considerada a filarmónica mais antiga da Costa Norte, foi fundada em 1895, pela mão de Joaquim Francisco de Freitas, primeiro director artístico, de João Xavier de Freitas, de Júlio Teixeira e de Manuel Marques Barcelos, que contaram com a colaboração de João Albino Rodrigues de Sousa, tesoureiro da Junta Geral do Distrito, e João Catanho de Meneses, advogado e político.
A fundação desta Filarmónica, na altura com a denominação de Filarmónica Recreio União Faialense, surgiu, nos finais do século XIX, no seio de um movimento que motivou a criação de diversas bandas, a nível regional.
Com o objectivo de ensinar a “arte da música”, a Banda começou por ensaiar num velho engenho, no Bairro dos Moinhos, no Sítio das Covas, cedido pela família Catanho de Menezes.
A sua actividade e mestria notabilizou-se em festas religiosas e populares, mas participou também em eventos de grande relevo na Região e fora dela.
Em junho de 1987, a então Filarmónica Recreio União Faialense, pelo seu histórico e sucesso sedimentado, e por iniciativa de António Carlos de Freitas Candelária, Rui Emanuel de Sousa de Abreu e José de Nóbrega, passa a Banda Filarmónica do Faial e a estar devidamente inscrita como associação artística e com devida regulamentação estatutária.
Hoje, presidida por Manuel Luís Andrade e sob a direcção artística de João Paulo Mendes, a Filarmónica do Faial conta com um notável percurso no ensino e fomento da música, na criação artística e na própria representação da sua freguesia e do concelho de Santana. Ao longo dos anos, tem crescido como colectividade e melhorado artisticamente, tendo, agora, quarenta executantes e quinze aprendizes na Escola de Música.