Madeira

Preço das casas na Madeira sobe 7,8% durante pandemia

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Concelhos da Calheta e de Câmara de Lobos lideram aumentos

O preço da habitação na Região Autónoma da Madeira registou uma subida de 7,8% durante o ano de 2020, situando-se em 1.678 euros/m2, de acordo o índice de preços do Idealista. A variação nos últimos três meses foi de  5,2%, adianta a empresa. 

Dos 10 municípios analisados, Calheta foi o que apresentou a maior subida (18%) seguida por Câmara de Lobos (17,5%), Machico (7%), Funchal (5,7%), Santa Cruz (3,9%), Ribeira Brava (2%) e Ponta do Sol (0,7%). Por outro lado, os preços desceram em Santana (-6,8%) e São Vicente (-0,1).

Funchal apresentou um aumento de 5,7% custando o preço do metro quadrado 1.937 euros. As freguesias mais caras para comprar casa no Funchal são Sé (2.277€/m2),  São Martinho (2.157€/m2) e Imaculado Coração de Maria (2.157€/m2). Por outro lado, as mais baratas são Monte (1.254€/m2), São Roque (1.358 €/m2) e Santo António (1.500€/m2).

No Porto Santo, os preços desceram 4,2% em 2020 ficando o preço do metro quadrado em 1.347€.

Em comparação com o resto do país, a habitação registou uma subida de 5,9% durante o mesmo período, situando-se em 2.147 euros/m2.

Regiões de Portugal

Todas as regiões assistiram a um aumento de preços em 2020. A maior subida do ano foi registada no Norte, onde os preços aumentaram 10,6%. Seguem-se a Região Autónoma dos Açores (8,8%), Região Autónoma da Madeira (7,8%), Algarve (7,2%) e Centro (5,7%). As menores subidas foram no Alentejo (0,7%) e na Área Metropolitana de Lisboa (2,6%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.017 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.368 euros por m2), Norte (1.834 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.678 euros por m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (999 euros por m2), o Alentejo (1.024 euros por m2) e o Centro (1.105 euros por m2), que são as regiões mais baratas.

Distritos/Ilhas

Dos distritos analisados, os maiores aumentos em 2020 tiveram lugar em Vila Real (16,7%), Viseu (14,2%), Aveiro (14,1%), Porto (11,6%), Coimbra (11,3%), Braga (10,4%) e Setúbal (10%). Seguem-se na lista a Ilha de São Miguel (9,5%), a Ilha da Madeira (7,8%), Faro (7,2%), Viana do Castelo (4,6%), Santarém (4,3%), Ilha de Porto Santo (4,2%) e Lisboa (2,2%). Os distritos onde os preços menos subiram foram Portalegre (1,4%), Bragança (1,5%), Castelo Branco (1,7%) e Évora (1,8%).

Por outro lado, desceram na Guarda (-6,7%), Leiria (-6%) e Beja (-2,9%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.346 euros por m2), seguido por Faro (2.368 euros por m2) e Porto (2.140 euros por m2). Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (628 euros por m2), Portalegre (644 euros por m2), Castelo Branco (695 euros por m2) e Bragança (761 euros por m2).

Cidades capitais de distrito

Os preços aumentaram em 18 capitais de distrito, com Viseu (23%) a liderar a lista. Seguem-se Coimbra (13,7%), Braga (12,6%), Castelo Branco (10,5%), Évora (9,8%), Guarda (9,6%), Setúbal (9,4%), Aveiro (7,5%), Faro (6,6%), Porto (6,1%), e Funchal (5,7%). As subidas menos acentuadas foram registadas em Viana do Castelo (3,9%), Leiria (3,2%), Santarém (1,7%), Lisboa (1,5%) e Bragança (0,8%).

Por outro lado, os preços apenas desceram em Portalegre e Beja: -9,4% e 1,2% respectivamente.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 4.678 euros por m2. Porto (2.949 euros por m2) e Faro (1.995 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Portalegre (656 euros por m2), Guarda (749 euros por m2), Castelo Branco (764 euros por m2) e Bragança (771 euros por m2).

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