Nova estirpe do vírus do Reino Unido detectada na Madeira
Trata-se de casos de viajantes detectados à chegada ao Aeroporto Internacional da Madeira
"Na sequência da análise genética pedida pela Direcção Regional de Saúde ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge a uma amostra de alguns casos positivos detectados na RAM, foi confirmada a presença da nova estirpe do vírus do Reino Unido na Madeira", acaba de informar a secretaria regional de Saúde e Protecção Civil em nota remetida à imprensa.
A nova estirpe do SARS – CoV-2 foi detectada em viajantes que chegaram à Madeira provenientes do Reino Unido.
"Esta identificação só foi possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Rastreio do Aeroporto Internacional da Madeira o qual permite rastrear, identificar e encaminhar para isolamento casos positivos, quando detectados", explica a mesma nota.
A secretaria refere que a estratégia regional de detecção e de controlo da pandemia covid-19 "mantém-se", baseando-se "na vigilância dos passageiros e no cumprimento das orientações emanadas pelas autoridades de saúde, diminuindo assim o risco de contágio pelo novo coronavírus na Região".
As autoridades regionais voltam ainda a reforçar a importância do cumprimento das orientações da Saúde nesta época festiva.
"É importante celebrar a festa natalícia em casa, mas de forma segura".
A nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 identificada no Reino Unido, apresentada como mais contagiosa e que está a inquietar o mundo, já está a circular em vários países e territórios, dentro e fora da Europa.
Na sequência da identificação desta nova variante do SARS-CoV-2, diversos países, dentro e fora da Europa, decidiram suspender as ligações, nomeadamente aéreas, com o Reino Unido, uma lista que tem vindo a aumentar nas últimas horas.
A estirpe britânica do vírus já foi também detetada, pelo menos, na Suécia, Itália, Holanda, Alemanha, França, Espanha e no Japão.
Grande parte da União Europeia (UE) começou hoje a vacinação contra a covid-19 no domingo, numa acção que será desenvolvida de forma gradual e cuja primeira fase incidirá sobre as pessoas mais vulneráveis, idosos ou profissionais de saúde especialmente expostos a infecções.
Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde afirmou que as primeiras vacinas contra o novo coronavírus deverão manter pelo menos alguma eficácia contra a nova variante mais contagiosa oriunda do Reino Unido.