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Orquestra Clássica da Madeira dá amanhã último concerto do ano

Concertos decorrem às 15 e às 18 horas no Teatro Municipal Baltazar Dias

O pianista madeirense Rafael Kyrychenko.
O pianista madeirense Rafael Kyrychenko.

A Orquestra Clássica da Madeira (OCM) apresenta amanhã, dia 28 de Dezembro, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a sua última actuação deste ano de 2020. Serão dois dois concertos agendados para as 15 e as 18 horas.

Trata-se de um concerto de homenagem a Ludwig van Beethoven, um tributo ao grande génio da composição universal. A iniciar o concerto, Abertura "Egmont", depois, o Concerto para Piano e Orquestra em Lá maior, K.488 de Wolfgang Amadeus Mozart, pelas mãos do pianista madeirense Rafael Kyrychenko que no início de Dezembro interpretou este concerto com a Orquestra Sinfónica da Casa da Música no Porto.

A finalizar, já na segunda parte, a OCM apresenta a 5ª sinfonia de Beethoven numa interpretação vigorosa pela batuta do maestro convidado Francisco Loreto. 

"Este, que foi um ano difícil, de resiliência e de aspirações frustradas, representou também um ano de reflexão", ajeita Norberto Gomes, director artístico da OCM, em jeito de balanço.

"Acreditamos que está nas nossas mãos manter, no futuro, a ambição da excelência, do desejo de exibições que transcendam os nossos sonhos e que preencham as necessidades emocionais mais intensas que existem em cada um de nós" Norberto Gomes, director artístico da OCM

"Através do património imaterial que nos foi legado nos últimos quatro séculos da história da humanidade, queremos, com este bem cultural, a música, chegar a cada um que nos ouve e, através dos sons, preencher os vazios causados pela ausência de alguém, ir mais além do aconchego de uma palavra reconfortante, suprir a proximidade humana que tanto nos faz falta", reiterou Norberto Gomes, no comunicado de imprensa. "Desejamos, através da música, estimular e inspirar os mais nobres sonhos e aspirações pessoais de quem nos ouve", transmitiu. 

O violinista diz que interpretar Música ao vivo num contexto global de extrema complexidade social é um exercício de alegria e de gratidão.

"Sem nos cansarmos, assim definimos a nossa actividade no momento incerto e difícil que vivemos. Alegria, por podermos mais uma vez estar em palco exercendo a nossa profissão com dedicação e direccionada ao nosso público, e gratidão, pela capacidade e responsabilidade que nos foi atribuída para que com este grupo extraordinário de músicos que compõem a Orquestra Clássica da Madeira, possamos ter uma temporada de música, numa actividade contínua na nossa Região", referiu o director artístico da OCM que conta com o contributo do público para apoiar o contributo para da Orquestra para o "bem maior da humanidade: a Musica.

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