"Há muitas pessoas que não dão informação para fugir aos segundos testes"
Relativamente aos segundos testes, Miguel Albuquerque reconhece que têm existido problemas, porque muitas pessoas omitem informação relevante à chegada à ilha para "fugir" ao confinamento.
"Temos constatado que há muitas pessoas que não dão informação. Isto é, não preenchem corretamente os questionários para fugir aos segundos testes. Isto tem causado um problema, porque nós depois andamos atrás das pessoas e temos dificuldade de contar", afirmou o líder do Governo na conferência de imprensa desta tarde.
"Qualquer pessoa (residente, estudante, etc.) que fique na Madeira tem de estar [em isolamento] cinco dias - o que corresponde ao período de incubação do vírus - e por isso é que o segundo teste tem sido feito sempre a contar do quinto dia na Madeira".
O presidente observou ainda que os profissionais de Saúde Pública, nomeadamente do laboratório do SESARAM têm trabalhado "24 sob 24 horas" e, de modo a que os resultados cheguem o mais rápido possível.
"A maioria das pessoas tem recebido a notificação para fazer o segundo teste entre o quito e o sétimo dia", sublinhou Albuquerque, reconhecendo que "é um incómodo". "Mas isto é um sacrifício que temos de fazer em função de um bem maior que é a saúde pública dos madeirenses e a vida dos nossos concidadãos", reforçou.
