Itália regista 352 mortes nas últimas 24 horas
Itália registou mais 352 mortes nas últimas 24 horas devido à covid-19, o menor aumento no último mês e meio, somando 15.104 novas infeções, anunciou hoje o Ministério da Saúde italiano.
Com as 352 novas mortes das últimas 24 horas, o número de pessoas que morreram em Itália por causa do novo coronavírus aumenta para 68.799 desde meados de fevereiro transato.
Os 15.104 novos infetados são também o número mais baixo dos últimos cinco dias, embora tenham sido realizados menos testes do que o normal, um total de 137.420 desde sábado.
O índice de positividade no total do exame é de 11%, um aumento em relação aos 9,2% do dia anterior.
A pressão nos hospitais continua a descer. Das 622.760 pessoas que atualmente têm covid-19, a grande maioria está isolada em casa com sintomas leves ou assintomáticas, enquanto 27.901 estão internadas, menos 249 em relação a este sábado passado.
Há 2.743 pacientes em cuidados intensivos, menos 41 pessoas em relação ao último dia.
O Governo da Itália decidiu confinar a população aos feriados e vésperas de Natal, porque a curva epidemiológica não caiu.
Assim, nos dias 24, 25, 26, 27 e 31 de dezembro e nos dias 01, 02, 03, 05 e 06 de janeiro, a indicação é para não sair de casa a não ser por causa de trabalho, emergência ou necessidades de saúde. As viagens vão ser também proibidas entre as diferentes regiões.
Itália está preocupada com a nova variante do vírus localizada numa região do Reino Unido e suspendeu a partir de hoje todos os voos com aquele país, proibindo a entrada de pessoas que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias.
As pessoas que estiveram no Reino Unido e já estão em Itália vão ter de se submeter a um teste de coronavírus.
O ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, justificou a medida garantindo que se optou pela "máxima prudência" face a esta nova e "preocupante" estirpe descoberta.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.685.785 mortos resultantes de mais de 76,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.