Sindicato da Polícia denuncia actos que condicionam actividade sindical na Madeira
O Sindicato de Polícia Pela Ordem e Liberdade (SPPOL) denuncia "a perseguição e as diversas acções, com vista restringir a liberdade sindical aos elementos da Direcção da Delegação do SPPOL Madeira".
"O Presidente da Delegação do SPPOL Madeira está a contas com um processo disciplinar, em que a acusação está envolta em contornos pouco claros e pouco justos, tendo-lhe sido inclusive rejeitado pelo instrutor do processo disciplinar a audição de algumas testemunhas abonatórias", explica através de um comunidade de imprensa.
"O referido processo tem por base factos, que acentam num episódio em que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República terá sido ofendido pelo nosso Presidente da Delegação, contudo, o mesmo mandou arquivar o processo judicial e não quis qualquer procedimento criminal ou disciplinar. Outro facto foi por alegadas ligações do nosso Presidente da Delegação da Madeira ao 'Movimento Zero'", acrescenta.
Refere ainda que "o Presidente da Delegação da Madeira é um Agente Principal, com uma carrreira profissional de 32 anos de serviço efectivo, sem qualquer punição disciplinar e com avaliações de desempenho de bom e muito bom".
Convicto da sua inocência, refere que "as penas propostas são surreais desproporcionais e desadequadas".
"Pretendemos com este documento denunciar publicamente o que se está a passar atualmente no Comando Regional da PSP da Madeira, para que as entidades que têm responsabilidade para reverter esta situação, atuem rapidamente sobre esta matéria a fim de colocar cobro à mesma, independentemente das ações judiciais que o sindicato irá encetar", concluiu.