Coronavírus Madeira

Prazo para realizar o 2º teste PCR só conta após a chegada também para quem viaja com teste feito

E nem todos os viajantes 'obrigados' a 2º teste estão a ser convocados para tal. Albuquerque admite "uma falha ou outra" mas recusa dramas

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Afinal a realização do segundo teste PCR para os viajantes vindos do exterior que chegam ao Aeroporto da Madeira só está a ocorrer – e quando ocorre – no período previsto (5 a 7 dias) após o desembarque, mesmo que cheguem com o teste feito nas 72 horas antecedentes à viagem. Neste caso a realização do segundo teste não leva em conta a data do primeiro teste mas a data do desembarque, situação que tem frustrado as expectativas de quem procurou ‘encurtar’ o período de isolamento profilático viajando com o teste (negativo) já feito.

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Albuquerque reiterou apelo aos estudantes no continente a fazerem teste na origem

Orlando Drumond , 12 Novembro 2020 - 11:57

Para agravar a confiança no sistema de ‘controlo’ montando na Região, vários residentes, emigrantes e até estudantes que viajaram para a Madeira nas últimas semanas acabaram por não serem convocados para o segundo teste obrigatório.

Confrontado hoje pelo DIÁRIO sobre estas falhas que desmotiva quem chega à Madeira a cumprir o isolamento profiláctico até resultado negativo do segundo teste, o presidente do Governo Regional evitou responder directamente às questões, mas não deixou de desvalorizar o que considera ser “uma falha ou outra”.

Ciente que “há sempre queixas” e que estas são compreensíveis tendo em conta o “trabalho exaustivo” e mesmo “assoberbante” que envolve os técnicos de saúde, tendo em conta “o número elevadíssimo de análises e de resultados para transmitir”, o presidente do Governo Regional admitiu que “pode haver uma falha ou outra” que deve merecer a compreensão dos visados.

“É normal que as pessoas se queixem”, mas mais fundamental “é perceber que estas equipas estão a trabalhar desde Março” em trabalho contínuo.

Já em relação ao teste feito na origem não contar para encurtar o prazo de isolamento profiláctico na Região a que estão obrigados residentes, estudantes e emigrantes, considerou não ser razão para dramas. “Têm de esperar pelo segundo teste (…) Coitadinhos não podem esperar 5 ou 7 dias. Alguém vai morrer? Se o estudante vai para casa e está isolado até resultado do segundo teste (até 7 dias após a chegada) há algum drama nisso?” respondeu hoje, à margem de visita a unidade industrial em Gaula.

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