Investigadores da UMa entre os mais citados do mundo
Mikhail Benilov e John W. Clark, Investigadores da Faculdade de Ciências Exactas e da Engenharia da Universidade da Madeira (FCEE-UMa), estão entre os cientistas mais citados no mundo, de acordo um ranking resultante de um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Segundo o ranking, Mikhail Benilov teve os seus artigos citados 3.659 vezes e é uma referência em Física dos Fluidos & Plasmas. Por sua vez, John W. Clark teve os seus artigos citados 3.436 vezes e é uma referência em Física Geral.
Mikhail Benilov é doutorado em Ciências Físicas e Matemáticas pelo Instituto de Física e Tecnologia de Moscovo. Em 1990, obteve agregação em Ciências Físicas e Matemáticas pela Comissão Suprema para Atestação do Conselho de Ministros da URSS, e em 1997, agregação em Física pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.
Actualmente é Professor Catedrático do Departamento de Física da Universidade da Madeira, membro da Sociedade Portuguesa de Física e Investigador do Polo do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear na UMa.
Os seus interesses de investigação centram-se na área da Física dos Fluidos & Plasmas, Física Computacional, Teoria das estruturas não lineares, Teoria cinética dos gases e Dinâmica dos fluidos.
John W. Clark é doutorado em Física pela Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos. É membro da Sociedade Americana de Física desde 1992. Actualmente é professor convidado da Universidade da Madeira e professor emérito na Universidade de Washington. Os seus interesses de investigação focam-se nos domínios da Teoria Quântica de Muitos-Corpos, Matéria Densa, Astrofísica, Redes Neurais e Controlo Quântico.
A presenças dos investigadores neste ranking reveste-se de grande importância, pois constitui um reconhecimento da qualidade e do impacto internacional da investigação desenvolvida na Universidade da Madeira.
O estudo, publicado pela revista científica Plos Biology, integra mais de 100 mil cientistas, de 22 áreas científicas e de 176 subáreas, e fundamenta-se nas citações da base de dados Scopus, que atualiza a posição dos cientistas segundo o impacto das suas pesquisas, ao longo da carreira e no último ano, neste caso 2019. Na primeira posição está colocado o cientista Michael Grätzel, da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne. Além de Mikhail Benilov e John W. Clark, da Universidade da Madeira, integram também esta lista cerca de outros 400 cientistas a fazer investigação em instituições nacionais, nomeadamente o Instituto Superior Técnico, as Universidade do Minho e Porto, o Instituto Gulbenkian de Ciência, a Fundação Champalimaud, entre outros.