Visitas ao João de Almada e Marmeleiros suspensas por tempo indefinido
O SESARAM determinou prolongar a suspensão de visitas ao Hospital Dr. João de Almada e ao Hospital dos Marmeleiros por tempo indeterminado devido a "imperativos de segurança de utentes e profissionais".
Segundo um comunicado, mantém-se a restrição de visitas no Hospital Dr. Nélio Mendonça com as excepções já anteriormente comunicadas, relativamente às unidades especiais e situações delicadas. No decorrer desta suspensão serão assegurados os contactos com os familiares dos utentes pelas equipas médicas e de enfermagem.
Está lotado o covidário do Hospital Dr. Nélio Mendonça
Existem cinco doentes a ocupar uma nova área no Piso 1
Além disso, o Serviço Regional de Saúde indica que desde o dia 15 de Dezembro está em funcionamento o Gabinete de Apoio ao Familiar do Utente, junto ao Balcão do Cidadão, na entrada principal do Hospital Dr. Nélio Mendonça, com o objectivo de prestar apoio às famílias com utentes internados nas unidades do SESARAM.
Doentes dos Marmeleiros já estão no 'Nélio Mendonça'
O SESARAM também aproveitou para fazer um ponto de situação sobre o surto no Hospital dos Marmeleiros, informando que a cadeia de transmissão "está devidamente identificada e nos últimos dias têm decorrido rastreios à covid-19 junto dos profissionais e utentes internados" daquela unidade. "Os doentes covid-19 identificados estão internados na área dedicada do Hospital Dr. Nélio Mendonça", pode ler-se no comunicado.
Governo Regional confirma surto no hospital dos Marmeleiros
O presidente do Governo da Madeira confirmou hoje a existência de um surto de covid-19 no Hospital dos Marmeleiros, no Funchal, com cerca de 20 infetados, mas sublinhou que a cadeia de transmissão está "perfeitamente identificada".
"Lembramos que o SESARAM mantém a actividade assistencial aos doentes não covid o que exige redobrado esforço das equipas para manter circuitos autónomos em áreas dedicadas. Apelamos à colaboração das famílias para acolherem os seus familiares que receberam alta clínica. O SESARAM mantém cerca de 150 altas clínicas, situação que não é compatível com o actual momento de pandemia, pois as camas hospitalares são necessárias para doentes", explica ainda.