'Ilhatrónica' terá nova sessão às 21 horas
Evento de música electrónica está limitado a 40 pessoas, que deverão assistir ao concerto sentadas. Primeiro 'round' sonoro, que decorre no Mercado dos Lavradores, arranca às 19h30
Há indicação para a medição de temperatura à entrada e não haverá bebidas alcoólicas à venda. Os bilhetes estão disponíveis para compra, por 10 euros, no Barreirinha Bar Café (BBC) e no Museu Café.
Um dos eventos mais conceituados concebidos pela Associação Aleste volta este Natal à praça da fruta do Mercado dos Lavradores. Falamos do 'Ilhatrónica', que este ano se realiza pelas 19h30 do dia 19 de Dezembro (sábado) em moldes completamente distintos relativamente a edições transactas que já trouxeram à Madeira, a título de exemplo, nomes como Moullinex, Vibe, Conan Osiris ou a baterista dos Metronomy, Anna Prior.
Ora, depois do anúncio deste concerto, que está limitado a um máximo de 40 pessoas, que deverão obrigatoriamente estar sentadas, a organização confirmou nova sessão, desta feita agendada para as 21 horas, sobretudo devido à procura que a iniciativa motivou.
Há indicação para a medição de temperatura à entrada e não haverá bebidas alcoólicas à venda. Os bilhetes estão disponíveis para compra, por 10 euros, no Barreirinha Bar Café (BBC) e no Museu Café.
Com transmissão através das redes sociais, o certame apresenta como aperitivo sonoro um DJ set orquestrado por Pedro Carvalheira e Diogo Freitas, seguindo-se aquele que é considerado pela organização como o momento alto da noite: a apresentação do primeiro álbum de originais de Hernandez, ‘Melancólica’, sendo que para o efeito o produtor vai convidar ainda dois amigos a fim de partilhar o ‘deck’ e as suas novas concepções musicais que ainda não tiveram a oportunidade de serem escutadas neste formato, devido a imperativos relacionados com a pandemia.
Segundo um dos rostos da Associação Aleste, Fábio Remesso, este evento não só avança porque faz parte do protocolo estabelecido com a autarquia funchalense, co-produtora do 'Ilhatrónica', mas também porque serve para amenizar a saudade que bate em muitos amantes pela música electrónica, que se vêem privados de assistir e consumir este género de música ao vivo, sobretudo após o encerramento obrigatório das discotecas como medida preventiva ao coronavírus.
Isto também serve para alimentar a ideia de que estas são as regras e que o evento só acontece de acordo com o que está estipulado. Não desistimos. É uma forma diferente de viver a música electrónica, mas ao mesmo tempo, como é um concerto, será pacífico. Fábio Remesso, Associação Aleste