Madeira

Compromisso com a imprensa do passado ao futuro

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou importância da luta na abertura da conferência 'Luta Contra a Desinformação' que assinala 60 anos da API e Dia Nacional da Imprensa

Marcelo Rebelo de Sousa fez parte da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa e isso mesmo recordou na mensagem transmitida hoje no âmbito da conferência 'Luta Contra a Desinformação', promovida pela Associação Portuguesa de Imprensa (API) para celebrar os seus 60 anos e para assinalar o Dia Nacional da Imprensa. Além do Presidente da República, que participou no evento online através de uma mensagem, a iniciativa tem ao longo do dia a participação de diversos outros oradores, incluindo dos madeirenses José Bettencourt Câmara, presidente do conselho de gerência da EDN, a intervir na qualidade de presidente da Assembleia Geral da API, e do cardeal D. José Tolentino Mendonça.

Imprensa luta contra a desinformação

Os madeirenses José Tolentino Mendonça e José Bettencourt da Câmara usam da palavra no evento on-line marcado para hoje

Ricardo Miguel Oliveira , 17 Dezembro 2020 - 08:48

Na mensagem de abertura Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para recordar a importância da API do caminho feito até aqui e para incentivar a luta e para garantir o seu apoio. “Queria assinalar este dia recordando a vossa luta, incentivando a vossa luta, estando ao vosso lado no presente e para o futuro”.

O presidente lembrou que a API nasceu da união de várias associações que se uniram no “propósito da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa, do direito à informação, isto é da democracia em Portugal”.

Na mensagem com pouco mais de 2 minutos, destacou a importância no combate à ditadura, “resistência ao autoritarismo na comunicação social”, à censura”, bem como “a capacidade de construir uma democracia”.

Marcelo Rebelo de Sousa fez parte da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa e foi constituinte e votou a Constituição. Referiu as várias revisões no sentido de incluir os vários meios de comunicação social, “os clássicos, os novos, os novíssimos”, e no sentido de “garantir o que já estava na constituição, que é a afirmação da liberdade do direito à informação, perante os poderes públicos, mas também perante os podere privados, isto é pensando na sobrevivência económica e financeira da comunicação social e na sua projecção na comunidade como um todo”. Para o Presidente estes são temas que não perdem actualidade. E reafirmou o seu compromisso na sua defesa.

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