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Paulo Neves critica reestruturação da TAP e lembra que é preciso "acautelar a RAM"

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Na audição que decorreu ontem, dia 15 de Dezembro, na Assembleia da República, o deputado Paulo Neves teceu duras críticas à forma como o Estado tem gerido a reestruturação da TAP.

Dirigindo-se ao ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, afirmou que "um Ministro desautorizado, pelo seu próprio Governo, dificilmente consegue encontrar a solução que se impõe quanto ao futuro da transportadora aérea".

Na ocasião lembrou também a necessidade da Região Autónoma da Madeira ser acautelada neste processo, tanto quanto às rotas e aos preços praticados, quanto ao nível da ligação às suas comunidades.

“Falamos de três condições essenciais que passam pelo cumprimento do princípio da continuidade territorial e pela garantia de voos frequentes com tarifas razoáveis e não abusivas como aquelas que têm sido praticadas mas, também, da necessidade da TAP saber tirar partido da Madeira enquanto destino turístico, ao promover novas rotas junto dos mercados emissores, sem esquecer a fundamental ligação entre a Região e as suas Comunidades, nomeadamente da Venezuela e da África do Sul”.

O social-democrata criticou ainda, na sua intervenção, a forma como o ministro aludiu aos vencimentos dos pilotos da TAP, "sem se ter lembrado de que há muito que o Estado detém a maioria do capital da companhia e podia, assim, ter resolvido esta questão".

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