Nova Iorque celebra passagem de ano virtual com Gloria Gaynor
A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, vai celebrar a passagem de ano em Times Square virtualmente, com artistas como Gloria Gaynor, anunciou hoje a associação organizadora.
A cantora de "I Will survive", êxito lançado em 1978, vai atuar num evento sem as centenas de milhares de pessoas que habitualmente enchem a praça nova-iorquina, cujo propósito é o de "celebrar a preseverança" dos "trabalhadores essenciais", num tempo marcado pela pandemia de covid-19.
"Neste ano, parece-nos mais apropriado chamar a atenção para as pessoas que estão a liderar incansavelmente a nossa nação em tempos difíceis, com força, determinação e equilíbrio inabaláveis", salientou Tim Tompkins, presidente da Times Square Alliance, entidade a cargo do evento.
O evento vai ainda incluir atuações musicais de Cyndi Lauper, de Jennifer Lopez e de Billy Porter.
Já o Rio de Janeiro decidiu cancelar a festa de passagem de ano que tradicionalmente decorre na praia de Copacabana, informou hoje a prefeitura da segunda maior cidade do Brasil, após São Paulo.
"O 'reveillon' oficial da cidade do Rio de Janeiro está cancelado devido ao cenário atual da pandemia de covid-19", lê-se na nota divulgada.
A prefeitura justificou a decisão com a necessidade de garantir a "segurança de todos" e o "respeito a todas as vítimas" do novo coronavírus.
Depois de se terem reunido 2,9 milhões de pessoas em Copacabana para a despedida de 2019, a cidade tinha preparado uma festa alternativa, sem a presença de público e a sessão de fogo de artifício de 20 minutos.
O programa do evento incluía a apresentação de concertos ao vivo na televisão e nas redes sociais, a partir de palcos montados em seis locais turísticos distintos.
Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro é a segunda cidade mais afetada pela pandemia de covid-19 no Brasil, o segundo país com mais mortes pela doença no mundo (181.835), a seguir aos Estados Unidos (300.479) e o terceiro com mais casos confirmados de infeção (mais de 6,9 milhões de casos), após os Estados Unidos (mais de 16,5 milhões) e a Índia (mais de 9,9 milhões).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.