Albuquerque denuncia a “indecência política” do governo da República
“Um orçamento que enfrenta os difíceis problemas que temos pela frente” e que segue o que tem sido a estratégia do governo regional de “falar verdade” aos madeirenses e até tomar medidas difíceis. Miguel Albuquerque começou, assim, a intervenção de encerramento do debate na generalidade do orçamento e plano.
O presidente do governo começou por lembrar as medidas pioneiras adoptadas, como o uso de máscara e os apoios às empresas. “Tudo feito com a total indiferença do governo nacional” que não enviou “um euro” para apoiar as famílias e empresas da Madeira.
Um governo da República que acusa de te procurado “prejudicar” a Madeira, numa verdadeira “pouca vergonha” que se traduziu nos entraves à moratória da dívida do PAEF.
“Indecência política e separatismo anti-patriótico” do governo socialista de Lisboa que continuou na recusa do aval ao empréstimo.
Albuquerque diz que é “triste” assistir ao que se passa no PS-M que está totalmente subordinado a Lisboa.
O ORAM 2021, sublinha, tem o maior volume de apoios, de sempre, às famílias e empresas e apresenta a maior redução fiscal de sempre, em todo o país.
O presidente enumerou as medidas sociais que constam do orçamento, em praticamente todas as áreas de governação.
Albuquerque destaca, entre os novos apoios, o complemento social para idosos.
Os programas de apoio às empresas, a fundo perdido, vão continuar bem como medidas de apoio efectivo ao emprego.
“O meu governo continuará, até termos os fundos europeus e graças aos empréstimos garantidos, manter os apoios às empresas e famílias”, garante Albuquerque que destaca o reforço das verbas para a Saúde, Educação e defesa dos postos de trabalho.
Albuquerque reservou uma parte do discurso para o PS que diz viver “num universo paralelo” e não conseguir ver nada do que o rodeia e ignorar todas as medidas apresentadas.