JPP acusa a maioria de não ter “maturidade democrática”
“O Orçamento e PIDDAR para 2021, um ano difícil para as famílias e para as empresas, é um instrumento que pretende atenuar os efeitos negativos da Pandemia causada pelo Covid 19”, começa por referir Élvio Sousa.
O líder parlamentar do JPP concorda com o caminho seguido, de desagravamento fiscal mas diz que ainda está longe do que seria desejável.
“O JPP demonstrou maturidade democrática em reconhecer que o Governo esteve bem nas medidas de combate sanitárias à pandemia”, afirma, mas diz que “O Governo PSD e CDS não esteve à altura da maturidade democrática dos seus partidos-mãe, quando recusou, sistematicamente, ouvir os partidos em ambiente de tolerância”.
O orçamento, diz, continua a ser “despesista” e desafia a que sejam cortadas gorduras.
O JPP diz que não há um verdadeiro programa de redução da despesa pública.
“Hoje temos muitos madeirenses e porto-santenses com a vida em suspenso, e a passar sérias dificuldades”, afirma.
“Épreciso separar o “trigo” do “joio”, neste juízo final. As famílias e as empresas precisam, neste momento do “trigo” para sobreviver. Mas não tem culpa do “joio de interesses” que lhes cresceu à frente da porta”, diz Élvio Sousa.
Por isso, o JPP “ nunca rejeitaria um orçamento que pretende distribuir o “trigo” pelos necessitados, em tempo de carências. Mesmo que o Governo que tem o “Rei na barriga” não o mereça. O povo não tem culpa”.
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