Madeira

Afastado cenário de greve dos enfermeiros na Madeira

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A capacidade de diálogo e de proximidade com os enfermeiros parece ter afastado o cenário de greve na Região.

Disso mesmo deu conta a Secretaria Regional de Saúde e Protecção Civil (SRS), numa nota enviada à comunicação social, congratulando-se “pela decisão dos enfermeiros afectos ao Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) terem decidido pela não adesão à greve convocada por esta estrutura sindical a nível nacional”.

A mesma nota informa que esta posição “foi dada a conhecer pelos elementos dirigentes do SINDEPOR numa reunião realizada no dia 3 de Novembro com o Secretário Regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos”.

A SRS recorda que, aquando da publicação do diploma regional que determinou o processo de descongelamento das carreiras de enfermagem na Região, resultante de negociações diretas com as entidades sindicais, “ficou definido que, no ano de 2019, seria assumido o pagamento dos retroactivos resultantes do descongelamento na ordem dos 20%,  no ano de 2020, 40%, e em 2021 será outros 40%”.

Actualmente, “estão a decorrer as negociações, entre o SESARAM e os sindicatos, para assegurar a revisão do diploma regional para corrigir algumas situações pendentes detectadas aquando da aplicação do diploma”.

Em território continental, os enfermeiros iniciaram hoje uma greve de cinco dias, um protesto convocado pelo Sindepor contra o desgaste e desmotivação destes profissionais.

O Sindepor exige o descongelamento das progressões da carreira, a atribuição do subsídio de risco para todos os enfermeiros e, sendo "uma profissão de desgaste rápido", a aposentação aos 57 anos.

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