Madeira

CHEGA-Madeira foi à Calheta falar com a população

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Uma "população envelhecida" dedicada fundamentalmente à agricultura. Foi este o cenário com que o CHEGA-Madeira se deparou, no último sábado, numa visita à freguesia dos Prazeres. "A agricultura está a perder importância e os campos ao abandono devido à falta de mão-de-obra. Os jovens emigraram, principalmente para Inglaterra, e quem ficou já não tem forças para o cultivo nem dinheiro para pagar", lamenta partido liderado, a nível nacional, por André Ventura.

"Uma das queixas é que os agricultores tenham mais acesso aos apoios, e que os técnicos do Governo estejam mais próximo destes em vez de estarem sentados no escritório no Funchal. Em virtude de a maioria dos agricultores serem de pequena dimensão, uma das pessoas que o CHEGA ouviu é da opinião que os agricultores se juntem através de cooperativas, para assim criar sinergias como forma de apoiar produtores e escoar os produtos ao melhor preço", esclarece o coordenador regional do Chega, Fernando Gonçalves, indicando que a Região deve "apostar noutras culturas que permitam uma maior rentabilidade e melhor escoamento, em vez que predominantemente se aposte no cultivo da batata e de batata doce".

As dificuldades de escoamento do produto e as variações de preços são outras das queixas mais ouvidas durante esta visita à pacata freguesia.

Fernando Gonçalves foi ainda visitar uma produção agrícola localizado no Parque Empresarial da Calheta, onde foi possível verificar a produção agrícola em estufas. Ao auscultar um dos empresários, este fez questão de referir que "o problema da agricultura na Madeira é uma questão de dimensão", isto é, "o mercado é pequeno para investir em grandes propriedades agrícolas", acrescentando que "não recorreu a fundos comunitários pois a burocracia é enorme e frisou que conhece casos de agricultores a devolver subsídios devido ao elevado número de burocracias".

"Outra das reivindicações da população prende-se com o gado nas serras da Madeira, de forma ordenada. A forma como o subsídio de abate é distribuído não está correcto, pois não incentiva à criação de gado. O Partido CHEGA entende que o Governo Regional deve apoiar mais os agricultores e produtores de gado, pois além de permitir um maior rendimento às famílias permite o cultivo das terras, evita a propagação de incêndios e proporciona uma paisagem agradável para uma terra que vive do turismo", conclui.

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