'Lobbies' na Segurança Social foram notícia há 13 anos
No Canal Memória de hoje regressamos a 2007
A 9 de Novembro de 2007, a edição impressa do DIÁRIO de Notícias dava conta de um alerta deixado pelo então presidente da Segurança Social na Madeira, Roque Martins. Nessa data, o DIÁRIO publicava declarações de Roque Martins referindo que não podia, "de forma alguma, perante uma realidade objectiva na Região [a pobreza], andar a ludibriar as pessoas.”
Questionado sobre a natureza e amplitude desses lobbies, comentava então: “Os lobbies em si são uma velha história desta casa. São pequenos poderes ou grupos de pequenos interesses que se querem sobrepor ao poder exercido de forma legítima e democrática pelo presidente e respectiva equipa.” Quanto ao peso que essas facções terão na sua recondução ou não, o número um da instituição dizia esperat para ver: “O governo é que decidirá se esses lobbies determinarão ou não a sua opção política. Eu aceito o juízo de valor do governo, qualquer que ele seja.”
A verdade é que, 3 dias depois destas declarações, Roque Martins era substituído por Bernardete Vieira na presidência do Conselho Directivo da Segurança Social.
Na edição impressa de há 13 anos, o DIÁRIO destacava ainda as brigas internas no Partido Socialista, afirmando que o PS-M iria punir os três deputados que ignoraram a indicação para se absterem no Orçamento de Estado. O DIÁRIO dava conta que a equipa do então líder, João Carlos Gouveia, dizia-se em pé-de-guerra com Lisboa e assumia que já não era de ‘transição’. Figuras do Governo como Luís Amado e Bernardo Trindade eram criticadas, no dia em que o líder insular dizia que iria guerrear em Lisboa e que o adversário chamava-se Sócrates.
"Cota 500 já baralha São Roque", "Lacunas da lei protegem fumadores" e "Região: mais investimento e menos despesa - As multas são uma fonte das receitas que o Governo vai aproveitar para aumentar em 6% o investimento", foram os outros destaques do DIÁRIO de 9 de Novembro de 2007.
Descarregue aqui a primeira página do DIÁRIO de há 13 anos.