Biden pede calma e insiste que "cada voto deve ser contado"
O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, insistiu hoje que "cada voto deve ser contado" e pediu calma aos norte-americanos, enquanto a contagem continua a decorrer em vários Estados importantes.
"Esta é a vontade dos eleitores, ninguém e nada mais elege o presidente dos Estados Unidos da América, por isso, cada voto de ser contado", destacou Joe Biden em Wilmington, no Estado de Delaware.
Segundo noticia a agência EFE, numa curta declaração à imprensa, sem direito a perguntas, o candidato democrata pediu aos norte-americanos para que se mantenham calmos porque o resultado será conhecido "em breve".
"Continuamos a sentir-nos muito bem com a forma como as coisas estão e não temos dúvidas que, quando a contagem terminar, a senadora [Kamala] Harris e eu seremos os vencedores", acrescentou.
O antigo vice-presidente de Barack Obama continua a marcar a diferença face ao rival, o republicano Donald Trump, que contestou as eleições em vários Estados decisivos para a eleição presidencial e insiste que está a haver fraude, sem fornecer provas.
"Às vezes a democracia é complicada. Às vezes precisamos de um pouco de paciência. Mas essa paciência foi recompensada durante 240 anos com um sistema de Governo que causa inveja em todo o mundo", sublinhou Joe Biden.
O democrata frisou ainda que "o processo está a funcionar" e mostrou-se tranquilo, numa declaração onde teve ao seu lado Kamala Harris, com quem tinha participado momentos antes em sessões de informação sobre a pandemia de covid-19 e os problemas económicos do país.
Biden soma, de acordo com as projeções dos meios de comunicação locais, 264 delegados no Colégio Eleitoral ficando a pouco de conseguir os 270 super eleitores necessários para ganhar a Casa Branca.
De acordo com os mesmos dados, Donald Trump soma 214 delegados do Colégio Eleitoral.
Apesar das projeções, Biden continua a não especular sobre quando os meios de comunicação vão declarar o vencedor da eleição, devido ao equilíbrio na contagem de votos na Pensilvânia, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte.