Turismo Madeira

Cafôfo defende apoios a fundo perdido para as empresas e reposição do diferencial fiscal

Presidente do PS-M falava na conferência 'Turismo 2020'.

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O presidente do PS-M defendeu, hoje, que sejam criados apoios a fundo perdido para as empresas, de modo a salvar empregos e as próprias empresas. Paulo Cafôfo falava esta tarde, na conferência 'Turismo 2020', promovida pela eurodeputada Sara Cerdas, no âmbito do Roteiro Geração Madeira.

Na ocasião, o socialista disse que o turismo é o sector de actividade mais afectado pela pandemia, pelo que terá uma retoma mais lenta e difícil. Contudo, lembrou que os problemas não começaram com a pandemia, até porque, desde 2016 a 2019, a Madeira perdeu 1,6 milhões de turistas e, em 2019, foi a única região do país com resultados negativos.

Cafôfo referiu que os problemas estruturais se agravaram, mas acrescentou que há que aproveitar a oportunidade e "pensar estrategicamente o turismo e dar-lhe sustentabilidade e solidez". "Não há retoma económica na Madeira se não houver recuperação do turismo", sublinhou.

O líder dos socialistas madeirenses apontou algumas soluções que considera que poderão ser fundamentais para alavancar o setor, designadamente voos diretos de mercados emissores sem terem de passar noutros aeroportos e ainda a criação de um fundo de captação de novas rotas aéreas, proposta já apresentada pelo PS na Assembleia Legislativa da Madeira.

Por outro lado, considerou que é preciso apoios a fundo perdido para as empresas, para pagar salários e despesas, até porque as linhas que têm sido criadas, além de chegaram apenas a 15% das empresas, são créditos que os empresários terão de pagar. Defendeu ainda que há que repor o diferencial fiscal que temos com o continente, bem como a requalificação do produto turístico.

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