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A brand is not just for Christmas

É natural que a maioria das pessoas nem se aperceba do papel que as marcas desempenham nas suas vidas e o lugar de relevo que elas podem ter na nossa consideração e nas nossas decisões.

Uma marca é algo imaterial e que não é o produto ou o serviço em si. É um conjunto de associações mentais e afetivas que dão corpo a uma ideia, um posicionamento e uma relação afetiva entre um consumidor e o produto ou serviço. E essa relação afetiva até pode ser positiva ou negativa entre marcas e consumidores.

Existem marcas que têm um papel passageiro nas nossas vidas, porque por alguma razão deixámos de ter contacto com o produto ou serviço que lhes está associado. Mas existem outras que nos acompanham muitos anos, ou uma vida inteira nalguns casos.

As marcas que conseguem criar relações mais duradoras, acompanham a vida dos seus clientes e não são alheias a tudo o que se passa à sua volta.

No atual contexto pandémico existem marcas que se têm posicionado como “libertadoras”, “atenuadoras” ou “companheiras” dos seus consumidores face aos conturbados tempos que estamos a viver. Essas são as marcas que se reformulam e readaptam para poder satisfazer o consumidor e não se trata apenas de fazer uma promoção e mexer na componente do preço. São marcas que entendem os atuais tempos, adaptam o seu discurso e algumas componentes dos seus produtos na relação com os consumidores.

O atual contexto pandémico, que muito tem fustigado marcas cujos setores de atividade foram fortemente abalados, também tem sido um tempo revelador de como uma marca pode ter um papel de relevo na dialética que mantém com os seus consumidores.

As marcas que atravessam connosco tempos difíceis como o atual e com as quais mantemos companhia, são aquelas que terão seguramente mais hipóteses de continuar a singrar no futuro: “A brand is not just for Christmas; a brand is for life”.

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