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Trump exige suspensão da contagem dos votos no Michigan

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A equipa de campanha de Donald Trump apresentou hoje uma queixa judicial para a suspensão da contagem de votos no estado do Michigan, onde o Presidente foi ultrapassado por curta margem por Joe Biden, segundo os resultados parciais.

O diretor de campanha, Bill Stepien, disse em comunicado que as suas equipas "não tiveram acesso a diversos locais para observar a contagem dos votos", ao contrário do previsto pela lei do Michigan.

"Apresentámos a queixa hoje num tribunal do estado para obter a suspensão destas operações e aguardar que seja permitido o acesso", explicou.

A equipa exigiu ainda um "reexame" dos boletins já recenseados, acrescentou Stepien.

O resultado das eleições presidenciais norte-americanas está dependente de quatro estados, que já alertaram que precisam de mais horas, e até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à crise pandémica.

Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Nevada são os quatro estados norte-americanos (entre um total de 50) que concentram agora todas as atenções, um dia depois das eleições presidenciais.

Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, estes quatro estados podem decidir quem será o vencedor da 59.ª eleição norte-americana, entre Trump e Biden.

O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 "grandes eleitores" (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.

Neste momento, Joe Biden conta com 248 "grandes eleitores", total que inclui os 10 relativos ao estado do Wisconsin -- cuja vitória foi já anunciada pela agência Associated Press -, e Donald Trump soma 213.

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