Passageiros em trânsito podem fazer teste PCR na Madeira
Os passageiros em trânsito da Venezuela para Madeira não vão ser obrigados a realizar o teste PCR em Lisboa como aconteceu noutros voos de repatriamento destes portugueses e que motivou muitas críticas dos emigrantes justamente porque além de terem pago 100 euros por cada teste tiveram que efectuar outro, de resto gratuito, à saída do aeroporto Cristiano Ronaldo uma vez que não tinham o resultado do anterior.
A garantia chegou hoje via Ministério dos Negócios Estrangeiros ao director regional das Comunidades e da Cooperação Externa depois do governante madeirense ter alertado, conforme determina as alíneas 3 e 6 do Despacho 9934-A/2020, dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Infraestruturas e Habitação, onde está expresso que os passageiros em trânsito não são obrigados a efectuar o rastreio para a Covid-19 desde que não saiam das instalações do aeroporto Humberto Delgado.
Foi muito por conta, então, deste esforço entre governos, sublinha Rui Abreu, onde se incluiu também o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que os 83 passageiros que regressam a Portugal neste novo voo especial, com origem em Caracas, organizado pelo Consulado-Geral Português naquela cidade, ficam dispensados do teste.