Madeira

O outro futebol

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Boa noite!

O ‘rei das subidas’ é na hora da partida o conciliador, aquele que junta o que os donos da bola separaram. É de paz que o futebol precisa. Para que o resultado não continue viciado. Para que a disputa dignifique o homem. Para que a surpresa seja uma constante. Para que o espectáculo seja autêntico. Para que a sã convivência entre adversários seja contagiante.

A homenagem ao ‘mister’ Vítor Oliveira em Portimão foi mais sentida do que todas as outras. Naquele minuto final, o desporto foi realmente nobre. Pelo gesto. Mas sobretudo pela imagem que todos os que, por múltiplas razões, se cruzam com a dimensão social do futebol, - por vezes feita de ódios e de violência, de chantagens e de favores - guardam da gratidão espontânea, do silêncio regenerador ou da lágrima incontida.

Nada daquilo que realmente engrandece a nossa existência acaba num qualquer campo de batalha ou na última morada. As causas maiores são eternas. Tivesse disso consciência o árbitro espanhol Mateu Lahoz e Messi não teria visto amarelo por ter homenageado Maradona.

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