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Erupção do vulcão indonésio de Lewotolo obriga à retirada de 4.400 habitantes

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Foto Shutterstock

 Mais de 4.400 pessoas foram retiradas do local onde vivem após a erupção do vulcão Lewotolo na Indonésia que projetou uma coluna de fumo e cinzas a uma altura de quatro quilómetros, indicaram hoje as autoridades indonésias.

A agência de gestão de riscos geológicos e vulcânicos aumentou o estado de alerta para o nível mais elevado após a erupção no domingo tomando medidas contra a saída da lava.

As autoridades interditaram o acesso à zona da cratera numa extensão de dois quilómetros.

Trata-se da maior erupção do vulcão Lewotolo, localizado nas províncias das pequenas ilhas de Sonda oriental, no sul do arquipélago do sudeste asiático, desde 2017.

Até ao momento não se registaram vítimas, mas foram lançados avisos sobre eventuais emissões de gás e densidade das cinzas.

"Para limitar os riscos para a saúde recomenda-se o uso de máscara ou outros equipamentos de proteção dos olhos e da pele", indicou a porta-voz da agência de gestão de catástrofes, Raditya Jati.

O aeroporto de Wunopiti, perto do vulcão, encontra-se encerrado temporariamente.

Na Indonésia existem 130 vulcões ativos, estando o arquipélago situado numa das três zonas sísmicas mais intensas do mundo.

A atividade de três outros vulcões do país obrigou as autoridades a aumentar o estado de alerta: na zona junto do vulcão de Sinabung (Sumatra); do Merapi (Java) e do Karangetang (Sulawesi).

No final de 2018 um vulcão numa ilha do estreito entre Java e Sumatra provocou deslocação de placas submarinas e um tsunami que fez 400 mortos.

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