Camboja fecha escolas, teatros e museus após raro surto local
País asiático tem apenas 323 casos do vírus desde o início da pandemia, a maioria dos quais adquiridos no estrangeiro, sem mortes confirmadas
O Governo do Camboja ordenou o encerramento de todas as escolas estatais até meados de janeiro, após um raro surto local do novo coronavírus, com as autoridades a fecharem também museus e teatros.
O Ministro da Educação, Hang Chuon Naron, emitiu uma declaração no domingo à noite, determinando que todas as escolas serão fechadas para evitar que os alunos sejam infetados.
As escolas públicas permanecerão fechadas até 11 de janeiro, o início do próximo ano lectivo, enquanto que as escolas privadas terão de fechar durante duas semanas, acrescentou.
Os estudantes das escolas privadas serão autorizados a estudar 'online'.
Funcionários cambojanos disseram durante o fim de semana que uma família de seis pessoas e outro homem testaram positivo para o coronavírus. Mais oito casos foram registados hoje entre residentes de Phnom Penh que estiveram em contacto com a família.
O primeiro-ministro, Hun Sen, manifestou preocupação pelo facto de a mulher que se acreditava ser a fonte dos contágios ter viajado um pouco por todo o país. O marido trabalha no Ministério do Interior, encarregado das prisões, e três ministros do Governo estão em auto-quarentena.
Cerca de 3.300 pessoas em sete províncias e que tiveram contacto com a família estão a ser testadas, de acordo com o comunicado.
Também hoje, o Ministério da Cultura e Belas Artes anunciou o encerramento de todos os teatros e museus e a proibição de concertos públicos durante as próximas duas semanas.
O Camboja comunicou apenas 323 casos do vírus desde o início da pandemia, a maioria dos quais adquiridos no estrangeiro, sem mortes confirmadas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.