Olavo Câmara questiona Ministro da Administração Interna sobre renovação das esquadras da Madeira
O deputado do PS-Madeira à Assembleia da República, Olavo Câmara, questionou, esta tarde, o Ministro da Administração Interna sobre o estado da renovação das esquadras da Região Autónoma da Madeira.
O deputado defendeu ainda a celeridade das transferências internas dos jovens agentes para a Região.
O parlamentar começou pelo Porto Santo, onde quis saber “se já foi elaborado os estudos prévios e projetos para a requalificação da esquadra”, questionando ainda quanto ao prazo previsto para o início das obras na esquadra da ‘ilha dourada’.
Seguidamente falou sobre as esquadras do Porto Moniz, Ribeira Brava e Santa Cruz, lembrado que a Secretária de Estado, no aniversário da PSP Madeira, informou que “os projetos de execução destas esquadras seriam entregues durante o mês de novembro”, pelo que perguntou: “para quando está previsto o lançamento do concurso de empreitada e a sua conclusão”.
No caso da nova esquadra da Ponta do Sol, enalteceu o trabalho da autarquia, em particular da presidente socialista, Célia Pessegueiro, “por ter sido capaz de fazer avançar este importante investimento, contribuindo com a cedência do terreno, com o projeto e com todos as responsabilidades administrativas para a execução da obra”, financiada pelo Governo da República.
Lembrou ainda a negociação envolta da nova esquadra em Machico, onde o município de Machico defende a “aquisição de um edifício já construído, com uma localização central, de forma a ser adaptado para receber a divisão policial de Machico”.
Para concluir, questionou o Ministro da Administração Interna quanto às possíveis soluções que visem “reduzir o tempo de espera de transferência interna de agentes no continente para a Madeira”, destacando que “estamos a falar de várias gerações de jovens agentes, a grande maioria madeirense, que esperam por vezes mais de 10 anos para tal ser possível”.
Olavo Câmara referiu assim que se denota “um envelhecimento evidente das nossas forças” pois “mais de metade do efetivo na Madeira tem entre 40 e 49 anos e mais de um terço tem mais de 50 anos”.
“Se a Madeira precisa rejuvenescer as suas forças e se existe jovens agentes madeirenses a querer transferência para Região, porque não se efetiva de forma mais célere essas mesmas transferências”, questionou ainda