Coronavírus Madeira

"Só uma catástrofe" impedirá fogo no fim-de-ano na Madeira

Presidente do Governo garante que “o fogo-de-artifício vai-se realizar” nos moldes previstos

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Só uma situação de catástrofe poderá impedir a realização do espectáculo de fogo-de-artifício na Passagem de Ano nos moldes em que está previsto.

A garantia é do presidente do Governo Regional, depois de questionado sobre eventual plano B face ao evoluir da crise pandémica e à possibilidade doe escassez de turismo no final do ano.  “O fogo vai-se realizar”, assegura.

Para Miguel Albuquerque, faz todo o sentido cumprir com a tradição e proporcionar os 8 minutos de fogo previstos na noite de Ano Novo

“O fogo vai ser concretizado. Só se tivermos uma catástrofe, o que eu penso que não vai acontecer de forma alguma”, manifestou para reafirmar a intenção de não alterar nada em relação ao espectáculo pirotécnico. Apenas admite impor constrangimentos nos locais de observação do fogo. “A circunstância em que as pessoas vão assistir ao fogo depende da evolução da pandemia”, admitiu, mas diz ser ainda “prematuro” anunciar medidas para o final do ano.

Albuquerque defende o fogo-de-artifício por ser “algo que está no coração dos madeirenses. É a mesma coisa que o Rali Vinho Madeira”, comparou. “Nós não realizamos o rali por causa do turismo mas por estar intrinsecamente ligado a aquilo que o nosso povo quer. A mesma coisa com o Natal”, referindo-se em concreto ao momento alto da Passagem de Ano. “Está ligado à nossa tradição”, justifica.

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