Brasil regista 179 mortes e 8.501 infecções em 24 horas
O Brasil contabilizou 179 mortes e 8.501 novas infecções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde brasileiro.
No total, o país sul-americano concentra 160.253 vítimas mortais e 5.554.206 casos de infecção desde que a pandemia foi registada oficialmente no Brasil, em 26 de Fevereiro.
As autoridades brasileiras têm ainda sob investigação a morte de 2.355 pacientes, que poderá estar relacionada com a covid-19.
No total, quase cinco milhões (4.998.408) de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus recuperaram, enquanto que 395.545 pacientes infectados permanecem sob acompanhamento médico.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, lidera a lista de estados com maior número de infecções (1.117.795), sendo seguido por Minas Gerais (360.830), Bahia (354.576) e Rio de Janeiro (311.308).
As unidades federativas com mais mortes são São Paulo (39.346), Rio de Janeiro (20.636), Ceará (9.362) e Minas Gerais (9.047).
Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 168 vítimas mortais e 8.563 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 5.553.378 infeções e 160.272 óbitos.
Aos finais de semana e feriados, como é o caso no Brasil, em que se celebra hoje o Dia dos Mortos, os números da pandemia costumam ser menores por atrasos de notificações nas secretarias de saúde.
Milhares de carros, decorados com bandeiras do Brasil e de igrejas evangélicas, desfilaram hoje por São Paulo, na 28ª edição da "Marcha Para Jesus", um tradicional evento gospel que no ano passado reuniu presencialmente mais de um milhão de fiéis, segundo números da organização.
Durante o percurso da caravana, camiões foram palco de concertos e apresentações de pastores evangélicos, de forma a manter o distanciamento social face à pandemia de covid-19
A marcha religiosa visou ainda arrecadar alimentos, roupas e produtos de higiene para famílias carenciadas do Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo.
O início da produção e distribuição no Brasil da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, está previsto para o primeiro trimestre de 2021, disse hoje a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
"A expectativa é que possamos encaminhar a vacina entre os meses de janeiro e fevereiro para começar a produção. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá acompanhar todo o processo. Assim, temos a expectativa de que o processo de imunização [no Brasil] comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021", afirmou Nísia Trindade Lima, segundo o jornal O Globo.
A Fiocruz e o Ministério da Saúde do Brasil firmaram uma parceria com o projecto da Universidade de Oxford para testar a vacina no país, num acordo que incluiu a compra de 100 milhões de doses, transferência de tecnologia e autorização para fabrico do imunizante, se o mesmo demonstrar eficácia contra o novo coronavírus e for aprovado pela Anvisa, órgão regulador.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Agência Lusa, 02 Novembro 2020 - 09:59
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.