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Países da África Austral dizem ser urgente combate ao terrorismo

Moçambique tem sido alvo de ataques à população, tema que já mereceu voto de solidariedade do parlamento madeirense

Foto Arquivo/ADRIEN BARBIER/AFP
Foto Arquivo/ADRIEN BARBIER/AFP

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considera urgente que a sub-região dê apoio a Moçambique para combater os grupos rebeldes que estão a provocar uma crise humanitária em Cabo Delgado, anunciou em comunicado.

A cimeira apontou para a "conclusão de uma resposta regional abrangente de apoio a Moçambique que deve ser avaliada com urgência pela cúpula" da comunidade, anunciou na sexta-feira, após um encontro de chefes de Estado e representantes em Gaborone, Botsuana.

Os dirigentes reafirmaram-se preocupados e solidários com Moçambique.

Participaram no encontro os presidentes do Botsuana, África do Sul, Zimbábue, República Democrática do Congo e Maláui e o vice-presidente da Tanzânia.

O país lusófono esteve representado no encontro pelo ministro da Defesa, Jorge Neto.

Há seis meses, a 19 de maio, a 'troika' do órgão de Política, Defesa e Segurança da SADC esteve reunida em Harare, capital do Zimbabué, e comprometeu-se a apoiar o Governo de Moçambique na luta contra os grupos armados em Cabo Delgado, sem, no entanto, avançar mais detalhes sobre o tipo de ajuda ou os passos subsequentes.

A violência armada no norte de Moçambique dura há três anos e está a provocar uma crise humanitária com cerca de 2.000 mortes e 500.000 pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

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