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Mais de 60 pessoas detidas em Londres por protestos anti-confinamento

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A Polícia Metropolitana de Londres deteve mais de 60 pessoas "por diversos delitos", na sequência de protestos contra as restrições destinadas a travar a pandemia da covid-19, revelou hoje aquela força policial inglesa.

Na manifestação, convocada pelo grupo "Save our Rights UK" (Reino Unido: Salve os nossos Direitos), muitos dos manifestantes protestavam sem máscara, descreve a agência de notícias EFE.

"Estas detenções deveram-se a vários delitos, incluindo a violação das restrições relacionadas com o combate à pandemia do novo coronavírus", referiu aos jornalistas o porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres, força policial que prendeu cerca de seis dezenas de pessoas, enquanto outros ativistas gritavam "Liberdade" e marchavam numa rua paralela à comercial Oxford Street.

A mesma fonte avançou que o número de detenções poderá aumentar e que os manifestantes estão a ser aconselhados a regressarem a casa.

"Não nos controlem", "Chega de confinamentos", "Deitem fora as máscaras" ou "Não à obrigação de usar máscara", são algumas das frases que se podiam ler nas faixas dos manifestantes.

Vários vídeos publicados nas redes sociais mostram polícias protegidos com capacetes a aproximarem-se de pontos centrais da capital britânica, como Oxford Circus, Carnaby Street e Regents Street para intervir na marcha.

Inicialmente planeado para King's Cross, o protesto teve origem em Marble Arch.

O Reino Unido conta 57.551 mortos e mais de 1,5 milhões de casos de infeção pelo coronavírus.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.444.426 mortos resultantes de mais de 61,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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