Madeira

Trapalhada dos deputados do PSD-M ficou mal à Madeira

António Trindade, Miguel de Sousa e Ricardo Vieira criticam a postura dos deputados do PSD na Assembleia da República. O 'Debate da Semana' abordou ainda o Natal e o Réveillon

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A trapalhada em torno do voto dos deputados do PSD-Madeira nas votações da especialidade do Orçamento de Estado para 2021 está na ordem do dia e mereceu críticas dos três comentadores do ‘Debate da Semana’, programa da TSF-Madeira liderado por Leonel de Freitas.

Miguel de Sousa, Ricardo Vieira e António Trindade criticam a atitude dos deputados madeirenses social-democratas, considerando que ficou mal para os deputados e para a Região.

Miguel de Sousa questiona se a máxima defendida pelo PSD-Madeira se mantém, de que os deputados são deputados da Madeira em primeiro lugar e deputados do PSD sem segundo lugar.

Ricardo Vieira considera que a Madeira perdeu uma oportunidade para negociar dossiers importantes para a Madeira e diz que este era o momento certo para defender os interesses regionais. Não compreende este “volte-face” do PSD que tem de ser muito bem justificado e lembra que a história dos deputados madeirenses em Lisboa tem alguns episódios de desobediência à disciplina de voto.

António Trindade teme pelo futuro das relações entre a Madeira e a República e diz que esta trapalhada se traduz numa oportunidade perdida para a Região. Considera ainda que Sérgio Marques deveria ter tomado outra posição.

Sobre as medidas implementadas na Madeira para combater a pandemia, Ricardo Vieira considera que a principal razão da transmissão local está nas viagens dos madeirenses ao continente que regressam com o vírus. Critica ainda o decreto do Estado de Emergência prorrogado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa regulamentado pelo Governo. “Quando se questiona se isto se aplica à Madeira, o Representante da República entra em cena nervoso e parece que tem medo de esclarecer estas coisas e de afrontar os poderes regionais”.

António Trindade diz ser importante aguentarmos até chegar a vacina e faz um apelo à população de que “vale a pena fazer um sacrifício adicional porque há uma luz ao fundo do túnel”, apontando para a vacina que deverá chegar no próximo ano.

Miguel de Sousa sugere que o fogo de artifício devia ser distribuído fora do Funchal para evitar aglomerados no centro da cidade. Uma ideia questionada na última conferência ao presidente do Governo pelo director do DIÁRIO e da TSF, Ricardo Miguel Oliveira.

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