Madeira

Um bloco de apontamentos como prenda

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Boa noite!

Miguel Albuquerque voltou a não responder de forma directa e esclarecedora às perguntas que os jornalistas fazem nas videoconferências de imprensa. Ou não lhe convém ou distrai-se com facilidade. E como raramente toma nota das perguntas ignora tudo o que extravasa o guião. Neste Natal, vamos oferecer-lhe um bloco de apontamentos porque de notas não temos..

Hoje fiz-lhe três questões. E as respostas fáceis de dar, deixaram-me quase na mesma, embora, curiosamente, com dúvidas que são quase certezas.

1.    O governo pondera exigir que, a exemplo do que já ocorre nos Açores, todos os que chegam à Região tenham obrigatoriamente que exibir teste negativo no aeroporto?

Nada disse. Das duas uma: ou nunca pensou no assunto ou prefere continuar a pagar para testar quem cá chega. Devia assumir sem rodeios o que lhe passa pela cabeça.

2.  Que balanço faz o Governo ao segundo teste ao 5.º e 7.º dia, que já está em vigor desde o início do mês, ou seja, qual a percentagem de casos positivos detectados nessa dupla testagem?

Garantiu ser prematuro fazer contas. Já lá vão 25 dias de Novembro e não há resultados? Estranho até porque houve no discurso presidencial uma insistência na vertente “empírica” da pandemia.

3.  O Governo equacionou espalhar fogo-de-artifício por todos os concelhos da Região de modo a concretizar essa espécie de slogan ‘Veja o fogo em casa’?

Não o disse, mas suspeito que o assunto foi falado no Governo. E até é provável que o grande óbice a tal desiderato seja imputado à forma como o concurso público foi feito. Ou seja, o governo quer que a malta não se amontoe nas praças e miradouros, terraços e parques e veja o fogo da varanda, mas não mexeu uma palha para dar espectáculo pirotécnico e fixar o povo onde vive. “Se querem fogo pela ilha, as Câmaras que paguem que têm eleições em 2021”, deve ter pensado. Conclusão: vem tudo para o Funchal e a polícia que se desenrasque.

Lá vamos ter mais uma vez que aguardar pelas deliberações do Conselho do Governo de amanhã, pelos planos de circulação e corredores de distanciamento do último dia do ano e pelos esquemas alternativos, pois é legítimo depreender que muita da incerteza gerada serve às mil maravilhas aos que nesse vazio orientador conseguem concretizar o que não é permitido.

No rodapé solidário do ‘Boa noite’ de hoje, remeto para o evento digital da Abraço destinado a celebrar o Dia Mundial da Luta Contra a VIH/SIDA que se assinala a 1 de Dezembro

Trata-se da  POCKET GALA ABRAÇO que este ano irá permitir uma viagem pelo mundo do transformismo.

Segundo a Associação, Portugal e o mundo estão a vivenciar um contexto de pandemia e com isso, enfrentam diversas restrições a nível de espetáculos, por essa razão, este ano a Associação Abraço decidiu reinventar a sua já tradicional Gala, sem descurar a magia já reconhecida. A POCKET GALA ABRAÇO surge assim para criar uma corrente de solidariedade digital, promovendo a inclusão, a luta pela igualdade e pelos direitos humanos.

A apresentação do evento estará a cargo de Leonor Poeiras num espectáculo terá ainda actuações musicais de Blaya e Fado Bicha e conta com o contributo de várias personalidades como Cláudio Ramos, Fafá de Belém, Catarina Raminhos, Sónia Tavares, Pedro Barroso, Paula Lobo, Pedro Ribeiro, Inês Gonçalves e José Raposo, entre outras que se associaram a esta causa.

Para assistir a este evento digital que irá decorrer em formato online, basta comprar o bilhete que tem o custo de 1 euro no site https://livestage.ticketline.pt/show/pocket-gala-abraco. O valor angariado irá reverter para os projetos da Associação Abraço que desta forma continuará a assegurar a resposta diária de apoio às pessoas que vivem com infeção VIH/SIDA e respectivas famílias.

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