Coronavírus Madeira

Ireneu avisa que “Festa tem que ser radicalmente diferente se queremos ter mais natais”

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O representante da República, Ireneu Barreto, está "plenamente de acordo" com as medidas de combate à pandemia de Covid-19 que o presidente do Governo Regional anunciou esta manhã e fez um apelo à população para que ajude ao seu cumprimento.

"Nós temos que ajudar as polícias a que possam controlar a população. Mas nós próprios temos que nos autocontrolar. Por exemplo, o uso da máscara, não é preciso que haja um polícia que nos diga como é que devemos usar a máscara, porque temos a obrigação de saber usar a máscara. E quando vemos alguém, sobretudo próximo, que não esteja a usar correctamente a máscara temos que ter o cuidado de chamar à atenção”, declarou o juiz conselheiro madeirense, que pediu também à população o cumprimento do distanciamento social, da lavagem das mãos e sobretudo para evitar as aglomerações. “Sei que vamos entrar num período de festa, mas a Festa este ano tem que ser radicalmente diferente se queremos ter mais natais”, acrescentou.

As declarações de Ireneu Barreto foram prestadas no Palácio de S. Lourenço, após receber o director nacional adjunto da PJ, Carlos Farinha, que lhe entregou a medalha comemorativa dos 75 anos da instituição policial. O representante da República aproveitou o encontro para transmitir a sua preocupação com o problema do tráfico e consumo de substâncias psicotrópicas na Madeira: “Eu não tenho dados em termos de quantificação, mas basta andar nas ruas do Funchal para nós sentirmos que a situação existe. Na minha perspectiva, pelo facto de hoje a população que se desloca na cidade ser menor há maior evidência dessas situação e também [há] uma maior agressividade das pessoas que sofrem dessas drogas. As polícias estão atentas. As nossas forças que estão no terreno têm desenvolvido um enorme esforço, sobretudo durante esta situação pandémica. Elas fazem o que podem. Agora, provavelmente temos também de ser nós ajudarmos a polícia”.

A chegar ao final do seu segundo mandato e com 10 anos no cargo, o representante da República evitou comentar a sua disponibilidade para continuar no lugar. Neste momento está disponível para terminar o actual mandato. Quanto ao futuro, "logo se verá". “Tenho tido muito prazer em exercer as minhas funções. Tenho tido uma óptima relação institucional e pessoal com os órgãos de governo próprio da Região. Eu sou madeirense, estou integrado, conheço, vivo, sinto e tento resolver os problemas da Região naquilo em que posso ajudar. Portanto, o meu balanço é positivo. Foram anos gratificantes para mim”, rematou. 

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