Seja quem for Presidente
Boa noite!
De hoje a dois meses temos eleições presidenciais. Provavelmente serão nove os candidatos, estejam ou não umbilicalmente ligados a partidos, tendências e convicções, os suficientes para animar serões televisivos com argumentos cruzados, bem poucos relacionados com o sufrágio em causa, alguns motivados com o contexto em que vivemos e imensos ligados aos cenários futuros, ao governo do País e às ameaças à democracia.
Dada a crise pandémica, adivinha-se uma campanha serena, sem grandes folclores, nem gastos. O momento exige ponderação até porque há caminhos que não levam a lado nenhum e muitos menos os eleitores às urnas.
É do sofá que muitos irão pedir a quem for o eleito Presidente da República, um mandato lúcido e próximo da vida dos portugueses, capaz de defendê-los em todas as circunstâncias, mas sobretudo quando ficam desamparados, de promovê-los independentemente da origem e estatuto, de mimá-los quando apenas precisam de uma palavra de incentivo ou de um abraço para que possam prosseguir nessa árdua de tarefa de procurar a felicidade em cada instante.
Do mais alto magistrado da Nação, espera-se influência, diálogo e postura diferenciadora. Mas também que que não atraiçoe os desígnios colectivos, que não tenha agenda escondida, e que não atente contra direitos, liberdade e garantias. Espera-se que tenha memória e que não peça o que sempre recusou dar; que saiba falar mesmo que não tenha dotes de comentador; que se demore nos lugares mais carentes de gente e de alma; que dispense vaidades desmesuradas e saiba intervir para o bem de todos.
No rodapé solidário deste ‘Boa Noite’ e a um mês da noite de consoada, referência para o Pai Natal Solidário dos CTT que se associa a Instituições de Solidariedade Social que acompanham e protegem crianças desfavorecidas em todo o país.
No âmbito da iniciativa, as crianças até 12 anos de várias instituições, uma das quais da Madeira, escrevem cartas ao Pai Natal, revelando que presentes gostariam de receber. São desejos escritos, desenhados ou colados nessas cartas, que os portugueses podem apadrinhar através dos CTT.
As cartas estão disponíveis no site www.painatalsolidario.pt, até 6 de Janeiro de 2021.
Os “padrinhos” só têm de escolher a carta de uma criança, comprar o presente desejado e entregá-lo em qualquer uma das Lojas CTT. O presente tem de ser novo e corresponder ao pedido formulado na carta, apesar de não seja obrigatório que seja exatamente igual. Depois, os CTT enviam-no para a instituição, sem qualquer custo para o participante.