5 milhões para primeiro envelope de apoio aos custos fixos das empresas na Madeira
Albuquerque promete manter este apoio “até ao fim da pandemia”.
O Aviso para o apoio aos custos fixos das empresas (salários, comunicações, rendas e outros) “Irá ultrapassar, seguramente, os 4 a 5 milhões de euros”, adiantou hoje o presidente do Governo Regional, à margem da inauguração de 15 novos pavilhões no Parque Empresarial de Câmara de Lobos.
Apoio que considera muito importante para premiar “a persistência e a garra dos empresários” e “para ajudar a ultrapassar este momento difícil” também para o sector empresarial “a atravessar grandes dificuldades” devido às “quebra de vendas e restrição ao consumo” decorrentes do contexto pandémico.
Embora tenha remetido para breve a divulgação dos pormenores deste Aviso, deixou desde já a garantia que o “será depois para continuar até ao fim da pandemia”.
Actualmente com 37 pavilhões o parque empresarial na zona alta da freguesia acolhe 40 empresas com actividade diversa – serralharias, carpintarias, vinhos, construção civil, alumínios e panificação –, representando 210 postos de trabalho, dos quais 44 são referentes a empresas instaladas nos 15 novos pavilhões.
Gonçalo Pimenta, presidente da Madeira Parques Empresariais (MPE), aproveitou a ocasião para enaltecer o “protocolo de cooperação e colaboração com a Câmara Municipal de Câmara de Lobos no sentido de isentar nas taxas de licenciamento em cerca de 50% aos empresários que apostem nos parques empresariais sedeados no concelho”.
Este investimento “representa na facturação anual da MPE de cerca de 102 mil euros por ano, ous seja, é um bom investimento público e este é um bom exemplo de investimento público na RAM”, sublinhou.
Adiantou que está já em equação “pelo menos mais seis novos pavilhões” no parque localizado no Garachico, naquilo que diz ser “um investimento público aceitável, sustentável e fundamental para que as micro empresas possam vir para os parques empresariais”.
Deu ainda conta que a taxa de ocupação de lotes cresceu 6,6% face a 2019 e que este investimento, enquadrado na 3ª fase, ascendeu a 2,1 milhões de euros.
Já Rui Barreto, secretário regional da Economia, deixou a garantia que o GR está empenhado em “contrariar” o “mau bocado” que a pandemia impõe ao sector empresarial.
Admitiu que “os próximos meses serão difíceis” mas manifestou ter a certeza que “no segundo semestre do próximo ano iremos sair desta situação”, concluiu.