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Portugueses compram mais 'on-line' do que no ano passado

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Mais de metade dos portugueses afirma que realizou mais compras 'online' este ano do que em 2019, de acordo com um estudo da Intrum, de serviços de gestão de crédito, divulgado esta segunda-feira.

"Apesar de as compras 'online' serem já uma realidade para muitos, têm ganho uma dimensão cada vez maior", indicou a empresa num comunicado em que deu conta do estudo 'White Paper' covid-19, que envolveu 24 países europeus, incluindo Portugal.

Segundo os resultados deste trabalho, "mais de metade dos portugueses (52%) afirma comprar mais 'online' do que há um ano", uma percentagem "superior à de Espanha, 46%, e à média europeia de 43%", indicou a Intrum.

Fazer compras 'online' é visto pelos portugueses como uma atividade "cómoda e, para muitos, segura, que evita deslocações às lojas, eliminando assim os riscos associados a aglomerados de pessoas e filas", segundo a mesma nota.

O estudo da Intrum indica ainda que "43% dos portugueses inquiridos afirmam querer manter este comportamento e continuar a comprar pela internet mesmo depois da pandemia. Uma percentagem superior à média europeia e de Espanha, que se fica pelos 37%", descobriu a empresa.

A Intrum cita depois dados da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), em 2020, que mostram que "a quebra das vendas face ao ano passado oscila entre os 30% e os 40% devido à covid-19".

Os resultados do estudo mostram que os consumidores, cada vez mais, focam os seus gastos em "bens de primeira necessidade" e "isto levou a que os inquiridos considerassem que a covid-19 tenha também um lado positivo -- passaram a gastar menos dinheiro em bens não essenciais", segundo a mesma nota.

Segundo a Intrum, o top dos países "que reconhecem gastar menos devido à covid-19, é liderado pela Estónia (65%), e logo a seguir pela França (47%)", sendo que Portugal se encontra "em 8.º lugar com uma percentagem de 38%", sendo que a "média europeia se situa nos 36%".

Este estudo foi baseado numa pesquisa externa realizada em maio de 2020, envolvendo cerca de 5.000 consumidores em 24 países da Europa - incluindo Portugal.

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