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Campanha de Trump recorre de decisão de juiz na Pensilvânia

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, avançou hoje com o recurso contra a decisão de um juiz federal na Pensilvânia, que recusou no sábado o bloqueio da certificação dos resultados eleitorais no estado.

A equipa de advogados do presidente cessante apresentou recurso no 3.º Tribunal de Recurso dos Estados Unidos, na sequência da posição do juiz Matthew Brann, que emitiu uma ordem de anulação de reclamações de irregularidades generalizadas com boletins de voto por correspondência.

Trump tinha argumentado que a garantia da Constituição dos EUA de igual proteção ao abrigo da lei foi violada quando os condados da Pensilvânia adotaram abordagens diferentes para notificar os eleitores antes das eleições sobre problemas técnicos com os boletins de voto enviados por correio.

O juiz Matthew Brann escreveu na sua decisão que Trump tinha pedido ao tribunal para retirar o direito de voto a quase sete milhões de eleitores. Ao procurar um tal "resultado surpreendente", disse ele, podia esperar-se que um queixoso fornecesse argumentos legais convincentes e "provas factuais de corrupção desenfreada", mas "isso não aconteceu".

Donald Trump tem somado desaires nos tribunais num esforço para travar a transição de poder para o democrata Joe Biden, cuja tomada de posse está prevista para janeiro. Sem admitir ainda a derrota nas eleições de 03 de novembro, o candidato republicano esperava conseguir por via judicial a anulação de votos e, assim, 'recuperar' os 20 grandes eleitores daquele estado, decisivos nas suas esperanças para uma reeleição.

Os condados devem certificar os seus resultados junto da Secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, até segunda-feira, que fará então a sua própria certificação. De seguida, o governador democrata Tom Wolf deverá notificar os eleitores do candidato vencedor, que deverão comparecer para votar no dia 14 de dezembro no que será a formalização do resultado junto do Colégio Eleitoral.

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