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É uma "afronta" turismo não poder aceder à linha de crédito para a indústria exportadora

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considerou hoje "uma afronta e descuido grave", o Governo não ter contemplado as empresas do turismo na linha de crédito para a indústria exportadora aprovada pelo Governo no início do mês.

Trata-se de "uma afronta e um descuido grave, sobretudo atendendo à importância que o Turismo tem na nossa economia", o facto de Governo "não contemplar as empresas do Turismo na linha de crédito para a indústria exportadora, que consta do pacote de medidas de apoio à economia aprovadas em Conselho de Ministros no passado dia 05", adverte a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) em comunicado.

Citado no comunicado, o presidente da CTP, Francisco Calheiros, realça que "O Turismo é a maior atividade económica exportadora do país, tendo sido em 2019, responsável por 52,3% das exportações de serviços e por 19,7% das exportações totais".

Nesse contexto, acrescenta, a confederação "não compreende e não pode aceitar" esta decisão do Governo, adiantando que revela um "desconhecimento absoluto" da importância da atividade turística para a economia nacional.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou então, em conferência de imprensa, que seria disponibilizada uma linha de crédito de 750 milhões de euros para a indústria exportadora em que haveria possibilidade de conversão de 20% do crédito concedido a fundo perdido, em caso de manutenção dos postos de trabalho.

Neste caso, o crédito seria determinado em função do número de postos de trabalho.

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