Proposta do PSD para apoiar a restauração chumbada pela CMF
Linha de apoio no valor de 100 mil euros visava reforçar o apoio às empresas do sector da restauração e similares, fortemente penalizadas pela pandemia
O PSD lamenta o chumbo de uma proposta da sua autoria que pretendia apoiar as empresas da restauração e similares. “É inaceitável que o Executivo socialista que governa a Câmara Municipal do Funchal e que, permanentemente, tem um discurso de solidarização com as empresas, tendo a possibilidade e a oportunidade de criar novos apoios, prefira reprová-los, ignorando dificuldades fortemente agravadas pela pandemia que, sem ajuda, abrem espaço ao fecho dos negócios e colocam em causa o emprego na cidade”, afirmou, o vereador Paulo Silva Lobo, no final da reunião camarária.
Segundo o vereador, a proposta em questão visava a criação de uma Linha de Apoio, no valor de 100 mil euros, para ajudar as empresas a cumprir as novas regras e reforçar a segurança, a confiança e a procura, por parte da população, a estes espaços, mas, também, o apoio logístico a novos licenciamentos e a prorrogação excepcional do pagamento das taxas municipais para esplanadas, até ao final de 2021.
“Não faz sentido que o Presidente do Executivo se afirme ao lado das famílias e empresas e justifique a contratação de um empréstimo para fazer face à Covid-19 que só ficará disponível no próximo ano quando, nestes nove meses e ainda hoje, se mostra totalmente indiferente às dificuldades que a nossa população atravessa”, criticou Paulo Silva Lobo, acrescentando que as famílias e as empresas do Funchal “não podem esperar mais por respostas”.
O PSD propôs ainda uma recomendação para salvaguardar os salários e os direitos dos trabalhadores da empresa Municipal Frente MarFunchal, cuja discussão acabou por ser adiada para a próxima reunião de Câmara.