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Paulo Neves diz que Portugal precisa de um Orçamento amigo das famílias e empresas

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Em contagem decrescente para a discussão e votação, na especialidade, do Orçamento de Estado para 2021, o deputado Paulo Neves sublinha que “há muito a melhorar na proposta ora em causa e que o que o País precisava, neste momento e perante o que tem sido a experiência dos últimos meses, era de um Orçamento amigo das famílias e das empresas”, ideia que, aliás, fez questão de afirmar junto do Ministro das Finanças, aquando da audição que teve lugar na Assembleia da República.

Um Orçamento que, frisou, contemplasse, por exemplo, “a diminuição da enorme e pesada carga fiscal que existe em Portugal e que tanto penaliza tanto os cidadãos quanto as empresas”, argumenta, deixando claro que “numa altura em que os portugueses atravessam aquela que é uma das maiores crises sociais e económicas de que há memória, devido à pandemia, manter os impostos como se prevê é, além de um erro político, a prova de uma tremenda insensibilidade por parte do Governo da República para com a população”.

Paulo Neves que, além de vincar que as empresas “estão descapitalizadas e que, no final da crise, estarão ainda bem piores”, atendendo às dificuldades do acesso ao crédito, lamenta que o Governo liderado por António Costa tenha descurado, também e ao longo dos últimos anos, o investimento público, afirmando que “o PS é o partido das cativações”, ou seja, da austeridade, o que assume graves consequências para o País e, naturalmente, para a Região.

“Esta proposta não é, de facto, a melhor e aquilo que esperamos é que a larga maioria das 54 propostas que apresentámos possam vir a ser aprovadas, de forma a tornar este Orçamento de Estado mais realista, mais justo e, acima de tudo, mais equilibrado e preparado para enfrentar o futuro, até porque não é pela via do que aqui se contempla que as nossas famílias e empresas ficarão a ganhar”, rematou.

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